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Autoridades não falam sobre as lotações
DE SÃO PAULO
Apesar de 8.500 presos
permanecerem em celas de
delegacias e cadeias públicas
de São Paulo, segundo dados
de junho do Departamento
Penitenciário Nacional, ao
ser questionada ontem, a Secretaria da Segurança Pública não se manifestou.
Dentre outras perguntas e
um pedido de entrevista com
algum representante da pasta, a secretaria não respondeu, por exemplo, quantas
unidades da Polícia Civil
abrigam presos no Estado,
quantos são homens e quantas são mulheres.
O delegado-geral da Polícia Civil, Domingos Paulo
Neto, também foi procurado
para falar sobre como a lotação de DPs e cadeias afeta as
investigações, já que os policiais acabam se dedicando a
cuidar de presos. Ele, no entanto, não se pronunciou.
A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária)
informou ontem, por meio de
sua assessoria de imprensa,
que o órgão não tinha nada a
esclarecer sobre a reedição
da resolução que causou a
superlotação nas carceragens de dez das 93 delegacias
da capital.
O presidente da Associação dos Investigadores de
Polícia de São Paulo, Vanderlei Bailoni, criticou a política do Estado de deixar os
presos em delegacias.
"Já passamos por esse problema em 2001. A situação tinha melhorado, mas voltamos a ser babá de presos."
A presidente da Associação dos Delegados de Polícia
de SP, Marilda Pansonato, foi
procurada e não foi encontrada. Segundo sua assessoria, ela estava reunida com o
secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
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