|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Verba insuficiente adia cirurgias
DA FOLHA RIBEIRÃO
Cerca de 1.200 pessoas estão na
fila de cirurgia eletiva (casos em
que não há emergência) em Ribeirão Preto. Devido a um déficit
de recursos, há seis meses a prefeitura não está fazendo a marcação de cirurgias eletivas para pacientes atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O NGA (Núcleo de Gestão Assistencial) e o DACA (Departamento de Avaliação e Controle e
Auditoria), que funcionam como
centros de triagem da prefeitura
responsáveis pelo encaminhamento aos hospitais dos pacientes
que precisam de cirurgia, estão
adiando as cirurgias desde maio
passado porque o dinheiro repassado pelo SUS não estaria sendo
suficiente para o pagamento dos
procedimentos.
Somente cirurgias consideradas
de emergência, como aquelas
com diagnósticos de câncer e problemas cardíacos, estão sendo
marcadas.
Segundo funcionários do NGA,
os pacientes estão sendo orientados a aguardar, porque, apesar de
a cirurgia eletiva ser necessária,
ela não é urgente. As cirurgias
mais solicitadas no núcleo são as
de hérnia, hemorróidas, nariz,
amígdala e períneo.
De acordo com o secretário de
Saúde do município, Luiz Carlos
Raya, a prefeitura não suspendeu
as cirurgias, só está adiando os
procedimentos. "Elas estão apenas esperando uma oportunidade", afirmou Raya.
Segundo ele, com isso, o município tenta ajustar aquilo que excedeu em internações. As cirurgias são marcadas para momentos financeiramente mais tranquilos. Segundo o secretário-adjunto Arthur Watanabi, a solução
seria aumentar a cota de vagas do
SUS e um reajuste na tabela.
A assessoria do imprensa do
SUS, em Brasília, foi procurada,
mas não deu informações.
Texto Anterior: Saúde: Casos de Aids "empatam" entre gays e heteros Próximo Texto: Violência: Para policial, denúncia motivou crime Índice
|