DA REPORTAGEM LOCAL

Se fosse abolido o bilhete único, que permite baldeações gratuitas por duas horas, o valor da passagem de ônibus poderia ser de R$ 1,70, de acordo com a prefeitura. Sem contar o subsídio de R$ 320 milhões previsto, o custo unitário do serviço em 2007 será de R$ 2,67. Com o subsídio e sem o bilhete único, seria de R$ 1,56.
Isso ocorre porque, embora os passageiros paguem um valor único, as empresas de ônibus e os perueiros são remunerados a cada baldeação.
Essas e outras simulações, apresentadas ontem pela Secretaria dos Transportes, fazem parte da tentativa da gestão Kassab de discutir eventuais medidas impopulares -embora não seja algo oficial. Como o custo da tarifa está concentrado em 55% dos passageiros, os técnicos estudam alternativas para rever os benefícios concedidos aos demais 45%.
A tarifa iria para R$ 2,19 se fosse mantido o bilhete único, mas não a gratuidade a idosos e portadores de deficiências nem o desconto de 50% a estudantes. E diminuiria para R$ 2,01 com o subsídio. Se não houvesse qualquer tipo de benefício nem o bilhete único, a tarifa custaria R$ 1,46 sem subsídio e R$ 1,34 com ele.


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