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Advogado vence o Empreendedor Social
O mediador de conflitos fundiários André Albuquerque leva a 4ª edição do prêmio da Folha e da Fundação Schwab
O teólogo Joaquim de Melo
e a psicóloga Raquel Barros
ficaram, respectivamente,
em 2º e em 3º; cerimônia no
Masp teve 200 convidados
DA REPORTAGEM LOCAL
"Mudar o mundo pela paz."
Em consonância com essa
missão pessoal, o advogado
André Luis Cavalcanti de Albuquerque, 42, venceu o Prêmio
Empreendedor Social 2008, na
noite de quinta-feira, no Masp
(Museu de Arte de São Paulo).
Diante de uma platéia com
200 convidados, entre representantes do terceiro setor,
executivos, acadêmicos e políticos, André resumiu seu trabalho à frente da primeira empresa social a vencer o concurso, a
Terra Nova, de Curitiba: "Mediar conflitos é encontrar um
ponto comum na expectativa
das pessoas envolvidas".
Na cerimônia, apresentada
pela atriz Lígia Cortez e pelo
colunista da Folha Pasquale
Cipro Neto, foram revelados
ainda o segundo colocado -o
teólogo Joaquim de Melo Neto,
46, do Instituto Palmas- e a
terceira -a psicóloga Raquel
Barros, 42, da Lua Nova.
Também foram certificados,
como finalistas, o administrador Rodrigo de Méllo Brito, 26,
da Aliança Empreendedora; o
publicitário Valdir Cimino, 47,
da Associação Viva e Deixe Viver; e a filóloga Yvonne Bezerra
de Mello, 61, do Projeto Uerê.
"Foi uma decisão muito difícil para o júri, já que todos
são vencedores", ressaltou a
colunista da Folha Maria Cristina Frias, jurada do prêmio.
"Existem projetos em que a
rentabilidade social é maior do
que a privada, como é o caso da
Terra Nova", salientou Emilio
Lozoya, representante da Fundação Schwab, da Suíça, parceira da Folha no concurso.
Repercussão
A socióloga Maria da Glória
Gohn, 62, jurada do prêmio,
destacou a amostra "diversificada" dos projetos. "Todos trabalham com problemas sociais
fundamentais, de direitos humanos a questões ambientais."
Para o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social
de São Paulo, Rogério Pinto
Coelho Amato, os finalistas
deste ano são "excelentes":
"Percebo um aprimoramento
dos empreendedores sociais".
"[O prêmio agrega] empreendedorismo, inovação e
preocupação com a sociedade",
afirmou Guilherme Plonski,
presidente da Anprotec (associação de entidades de empreendimentos Inovadores).
Segundo Roberto Constantini Sobrinho, assessor da presidência do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), "o concurso valoriza o trabalho de pessoas que têm um dom divino de
se interessar em ajudar".
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