São Paulo, sábado, 29 de novembro de 2008

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Advogado vence o Empreendedor Social

O mediador de conflitos fundiários André Albuquerque leva a 4ª edição do prêmio da Folha e da Fundação Schwab

O teólogo Joaquim de Melo e a psicóloga Raquel Barros ficaram, respectivamente, em 2º e em 3º; cerimônia no Masp teve 200 convidados

DA REPORTAGEM LOCAL

"Mudar o mundo pela paz." Em consonância com essa missão pessoal, o advogado André Luis Cavalcanti de Albuquerque, 42, venceu o Prêmio Empreendedor Social 2008, na noite de quinta-feira, no Masp (Museu de Arte de São Paulo).
Diante de uma platéia com 200 convidados, entre representantes do terceiro setor, executivos, acadêmicos e políticos, André resumiu seu trabalho à frente da primeira empresa social a vencer o concurso, a Terra Nova, de Curitiba: "Mediar conflitos é encontrar um ponto comum na expectativa das pessoas envolvidas".
Na cerimônia, apresentada pela atriz Lígia Cortez e pelo colunista da Folha Pasquale Cipro Neto, foram revelados ainda o segundo colocado -o teólogo Joaquim de Melo Neto, 46, do Instituto Palmas- e a terceira -a psicóloga Raquel Barros, 42, da Lua Nova.
Também foram certificados, como finalistas, o administrador Rodrigo de Méllo Brito, 26, da Aliança Empreendedora; o publicitário Valdir Cimino, 47, da Associação Viva e Deixe Viver; e a filóloga Yvonne Bezerra de Mello, 61, do Projeto Uerê.
"Foi uma decisão muito difícil para o júri, já que todos são vencedores", ressaltou a colunista da Folha Maria Cristina Frias, jurada do prêmio.
"Existem projetos em que a rentabilidade social é maior do que a privada, como é o caso da Terra Nova", salientou Emilio Lozoya, representante da Fundação Schwab, da Suíça, parceira da Folha no concurso.

Repercussão
A socióloga Maria da Glória Gohn, 62, jurada do prêmio, destacou a amostra "diversificada" dos projetos. "Todos trabalham com problemas sociais fundamentais, de direitos humanos a questões ambientais."
Para o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Rogério Pinto Coelho Amato, os finalistas deste ano são "excelentes": "Percebo um aprimoramento dos empreendedores sociais".
"[O prêmio agrega] empreendedorismo, inovação e preocupação com a sociedade", afirmou Guilherme Plonski, presidente da Anprotec (associação de entidades de empreendimentos Inovadores).
Segundo Roberto Constantini Sobrinho, assessor da presidência do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), "o concurso valoriza o trabalho de pessoas que têm um dom divino de se interessar em ajudar".


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