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outro lado
Ministério da Educação diz trabalhar para resolver erros
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério da Educação
afirma que já tomou medidas
para sanar problemas da Universidade Aberta do Brasil.
Em relação à conexão à internet, a pasta diz que conversa
com as operadoras Telefônica e
Oi para que o serviço fique satisfatório imediatamente.
O prazo inicialmente estipulado para a melhoria é o final do
ano que vem, mas o governo
pretende encurtar o período
para a Universidade Aberta do
Brasil -o projeto engloba também conexão nas escolas públicas de educação básica.
"É uma operação grande,
precisa implementar torres, fazer cabeamentos", afirma o secretário de Educação a Distância do governo federal, Carlos
Eduardo Bielschowsky.
Sobre os problemas de estrutura física dos polos, o ministério afirma que, "a priori, essa é
uma responsabilidade de municípios e Estados".
Diz, porém, que tem dado
apoio aos municípios com mais
dificuldades. Exemplos: reforma de 110 polos em municípios
com notas baixas; envio de 171
laboratórios de física, química e
biologia; e envio de 600 mil livros às unidades presenciais.
"Os problemas estão sendo
corrigidos. O modelo do programa, com a participação de
prefeitos e governadores, é
muito bom, já funciona na Espanha e no Rio [iniciativa estadual]. O envolvimento de todos
dá sustentação política ao projeto", afirma o secretário de
Educação a Distância.
A pasta afirma que 200 especialistas contratados percorreram todos os polos. A avaliação
deles é que 384 das unidades
estão satisfatórias, 111 regulares e 55 necessitam de melhorias urgentes.
Sobre a possibilidade de indicações políticas de tutores, o
MEC afirma que a escolha precisa ser "técnica". A pasta diz
que investigará as denúncias e,
caso seja confirmado o problema, o órgão responsável pela
contratação será penalizado.
Em relação à crítica da distribuição de municípios participantes do Pró-Letramento, o
governo afirma que a decisão
de aderir ao projeto cabe aos
prefeitos. Ressalta que 82% dos
municípios prioritários, segundo os critérios internos do
MEC, estão contemplados.
A Undime (entidade que representa os secretários municipais de Educação) afirma que,
por conta da crise econômica,
as prefeituras estão com dificuldades orçamentárias neste
ano, o que dificulta a manutenção dos polos. Segundo o presidente Carlos Eduardo Sanches,
a previsão é que haja melhorias
no ano que vem.
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