São Paulo, domingo, 29 de novembro de 2009

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outro lado

Ministério da Educação diz trabalhar para resolver erros

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Educação afirma que já tomou medidas para sanar problemas da Universidade Aberta do Brasil.
Em relação à conexão à internet, a pasta diz que conversa com as operadoras Telefônica e Oi para que o serviço fique satisfatório imediatamente.
O prazo inicialmente estipulado para a melhoria é o final do ano que vem, mas o governo pretende encurtar o período para a Universidade Aberta do Brasil -o projeto engloba também conexão nas escolas públicas de educação básica.
"É uma operação grande, precisa implementar torres, fazer cabeamentos", afirma o secretário de Educação a Distância do governo federal, Carlos Eduardo Bielschowsky.
Sobre os problemas de estrutura física dos polos, o ministério afirma que, "a priori, essa é uma responsabilidade de municípios e Estados".
Diz, porém, que tem dado apoio aos municípios com mais dificuldades. Exemplos: reforma de 110 polos em municípios com notas baixas; envio de 171 laboratórios de física, química e biologia; e envio de 600 mil livros às unidades presenciais.
"Os problemas estão sendo corrigidos. O modelo do programa, com a participação de prefeitos e governadores, é muito bom, já funciona na Espanha e no Rio [iniciativa estadual]. O envolvimento de todos dá sustentação política ao projeto", afirma o secretário de Educação a Distância.
A pasta afirma que 200 especialistas contratados percorreram todos os polos. A avaliação deles é que 384 das unidades estão satisfatórias, 111 regulares e 55 necessitam de melhorias urgentes.
Sobre a possibilidade de indicações políticas de tutores, o MEC afirma que a escolha precisa ser "técnica". A pasta diz que investigará as denúncias e, caso seja confirmado o problema, o órgão responsável pela contratação será penalizado.
Em relação à crítica da distribuição de municípios participantes do Pró-Letramento, o governo afirma que a decisão de aderir ao projeto cabe aos prefeitos. Ressalta que 82% dos municípios prioritários, segundo os critérios internos do MEC, estão contemplados.
A Undime (entidade que representa os secretários municipais de Educação) afirma que, por conta da crise econômica, as prefeituras estão com dificuldades orçamentárias neste ano, o que dificulta a manutenção dos polos. Segundo o presidente Carlos Eduardo Sanches, a previsão é que haja melhorias no ano que vem.


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