São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 2011

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Testemunha respalda prisão, diz promotor

DE SÃO PAULO Os promotores Roberto Tardelli e Maria Gabriela Steinberg defendem a prisão do marronzinho da CET sob a alegação de que há duas testemunhas "firmes" que acusam ele pelo crime.
Tardelli diz considerar "muito estranha" a posição de funcionários da empresa de trânsito para defendê-lo.
Afirma duvidar que diversos setores da CET tenham se mobilizado por solidariedade a um inocente.
Diz que depoimentos de "colegas de trabalho" merecem ser relativizados.
Tardelli afirma que estranha a realização de sindicância pela CET, que considera ser "acelerada".
Questionados se estão convictos da participação do marronzinho, os promotores dizem ser cedo, por faltar depoimentos, registros telefônicos e bancários.
Mas alegam que os "indícios" a partir das testemunhas são fortes e que a Justiça negou todos os pedidos da defesa para soltá-lo.
A Folha contatou a ex-cunhada de Marcos Cavaião para ouvi-la sobre as acusações feitas por ele. Inicialmente, ela negou tudo.
Um homem que se identificou como Basileu Borges da Silva, advogado dela, ligou em seguida, não quis apresentar sua versão, mas fez ameaças ao repórter.
"O sr. está brincando com coisa séria", disse ele. Ele ameaçou acusar a reportagem de vinculação no crime, de receber dinheiro e de intimidar sua cliente. (AI)


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