São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 2002

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OUTRO LADO

Para empresa, documento está dentro da lei

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor comercial da Tejofran, Telmo Giolito Porto, disse que a contratação da empresa para operar os pedágios da rodovia Governador Carvalho Pinto "é absolutamente legal".
O aditamento que ampliou a contratação da Tejofran, diz, não cria novos serviços no contrato, mas só estende os serviços da Ayrton Senna para a Carvalho Pinto. "O serviço nas duas é idêntico e elas fazem parte do mesmo sistema."
Porto ressaltou que a Lei das Licitações permite aumento de até 25% nos contratos e que o valor recebido pela Tejofran para pagar os pedágios da Carvalho Pinto foi de 24,9% do contrato principal e, portanto, estaria dentro do limite legal.
Ele confirmou que a Tejofran recebeu o valor do contrato, disse discordar da decisão judicial e afirmou que a empresa já recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
O advogado Floriano de Azevedo Marques, que representa os ex-diretores da Dersa, afirma que a realização de uma nova licitação para a Carvalho Pinto significaria um atraso de sete meses no início da arrecadação dos pedágios da rodovia, o que representaria uma perda de arrecadação para a Dersa de R$ 2,7 bilhões.



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