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Na Faculdade de Direito, catraca é item polêmico
DA REPORTAGEM LOCAL
Fora do campus Butantã, outros alunos da USP também reclamam da insegurança. Na Faculdade de Direito, no largo São
Francisco (centro de São Paulo),
carteiras, celulares e iPods lideram a lista de furtos comunicados
ao Centro Acadêmico 11 de Agosto. "O clima geral [na unidade] é
de tranqüilidade. Só quem está no
CA fica sabendo, mas todo dia some alguma coisa", diz o presidente do centro, Caio Miranda. Ele
critica a ausência de controle de
quem entra ou sai do prédio.
Rogério Almeida, chefe de segurança, atribui o problema à falta
de catracas eletrônicas. Segundo
ele, os professores resistem ao
equipamento, que poderia descaracterizar o prédio tombado, da
década de 1930. "Sem catraca fica
inviável. Não dá para controlar
3.000 alunos todo dia", diz Almeida, que chefia sete vigias.
Mas ele classifica as ocorrências
recentes como casos isolados.
Para o aluno do 9º semestre
Maurício Schuartz, os casos isolados citados por Almeida tornaram-se corriqueiros. Ele teve seu
celular furtado neste mês. "A reitoria está tapando os olhos. Os casos não são investigados. Vários
furtos acontecem na universidade, assim como várias ameaças
nas salas de aula", disse Schuartz.
A situação mobiliza os alunos,
que organizam nesta semana
duas reuniões para discutir medidas de prevenção e combate a furtos. A chefia de segurança e a direção da faculdade foram convidadas para o encontro.
(LN e LA)
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