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DROGAS
Promotoria tenta impedir marcha da maconha
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA
O Ministério Público de
São Paulo luta na Justiça
para impedir a realização
da marcha da maconha no
próximo domingo, marcada para as 14h no parque
Ibirapuera. A marcha
ocorre também em diferentes cidades do mundo
neste final de semana e em
mais 11 cidades brasileiras
na tarde de domingo.
Com o pedido de medida liminar, o Ministério
Público espera decisão semelhante à concedida pela
Justiça a seu órgão corresponde na Bahia.
"Em pelo menos três
Estados houve decisões
desse tipo. Difundir o uso
de droga é crime previsto
já na própria Lei de Entorpecentes. Esperávamos
uma decisão favorável ainda hoje [ontem], o que não
ocorreu até as 19h", afirmou o promotor Marcelo
Luiz Barone, um dos autores do pedido juntamente
com a promotora Paula
Castanheira Lamenza.
Na ação, eles consideram que a realização da
marcha demonstra uma
"verdadeira guerra declarada contra a saúde pública." Eles afirmam também
que o material sobre o
evento é divulgado em site
suspeito de encobrir infrações penais, já que não
tem domínio "br".
Um dos participantes do
Coletivo da Marcha da
Maconha, o sociólogo Renato Cinco, diz que a manifestação é uma questão
de liberdade de expressão
e que o movimento tentará derrubar as liminares.
"Queremos mostrar a
nossa opinião sobre uma
lei [que caracteriza a maconha como substância
ilegal]. A proibição gera
conseqüências muito piores que a legalização."
Segundo Cinco, foi informado que os participantes não devem portar
maconha durante a realização da marcha.
A Justiça da Bahia suspendeu a realização da
"marcha da maconha" em
Salvador, prevista para domingo. Considerou que os
responsáveis pelo ato publicam em seu site notícias
"que desejam convencer e
incrementar a legalidade
do uso indevido da droga".
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