São Paulo, quinta-feira, 30 de abril de 2009

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FREDERICO GUILHERME MENKE JR. (1926-2009)

Da travessia do rio Tietê à caixa de medalhas

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

O rio Tietê já foi diversão (e praia) de paulistano, como comprovam os vários clubes que surgiram às suas margens no começo do século passado -boa parte fruto da iniciativa de imigrantes.
Entre os anos 20 e 40, os moradores que gostavam de praticar esporte e, de lambuja, refrescar o corpo se atiravam no rio para um percurso de 5,5 km numa das mais tradicionais provas da cidade: a Travessia de SP a Nado.
A dedicação à natação, para Frederico Guilherme Menke Jr., foi coisa recente: as piscinas entraram definitivamente em sua vida quando ele já estava na casa dos 70 e poucos. Mas, na tentativa de explicar o interesse do pai pelas águas, o filho Eduardo afirma que o gosto veio da época das travessias.
Frederico já nadou no rio Tietê e, até um mês atrás, ainda nadava no Pinheiros, clube do qual era conselheiro. Competidor da categoria master, deixou em casa uma caixa cheia de medalhas. Segundo o filho, o clube chegou a criar um troféu com o nome dele.
Advogado nascido no Rio, cresceu em SP, onde trabalhou por um tempo com o pai na fábrica de tintas da família. Exerceu a advocacia por um período e teve uma loja de artesanato, a Casa Menke.
Por mais de 30 anos, foi diretor do Sindicato dos Lojistas do Comércio de SP -também dirigiu o Centro do Comércio do Estado.
Morreu na sexta, aos 82, após sofrer um infarto. Deixa um filho e dois netos. A missa de sétimo dia será hoje, às 11h, na igreja São José, SP.

obituario@grupofolha.com.br


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