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Esquema tinha até um manual de conduta
DE SÃO PAULO
As escutas da Operação
Harém mostram que a
prostituição de luxo envolve regras, condutas e fetiches particulares.
As investigações da PF
mostram que as mulheres
mais conhecidas na mídia
fazem exigências para se
prostituírem, como: o encontro deve ser em um hotel de luxo, e a entrada deve ser pela garagem, ou a
relação sexual deve ser
"padrão"- aquelas que
aceitam extravagâncias
cobram preços extras.
Em um dos grampos da
PF, uma aliciada "famosa"
enviada à França fez uma
declaração sobre os fetiches dos clientes. "Hoje é
muito diferente de antigamente, pois antes as meninas deveriam ser lindas,
mas agora elas têm que fazer algo bizarro, filme pornô, etc.", disse ela.
RESORT
Um resort na República
Dominicana envolvido no
esquema criou um manual
de conduta para as brasileiras enviadas ao hotel.
Elas recebiam o manual
em português e inglês e tinham que assiná-lo para
mostrar concordância
com as regras. Uma delas
dizia: "Não é permitido banho de sol de topless em
público. Topless é obrigatório na piscina privativa
do resort".
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