São Paulo, domingo, 30 de maio de 2010

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Esquema tinha até um manual de conduta

DE SÃO PAULO

As escutas da Operação Harém mostram que a prostituição de luxo envolve regras, condutas e fetiches particulares.
As investigações da PF mostram que as mulheres mais conhecidas na mídia fazem exigências para se prostituírem, como: o encontro deve ser em um hotel de luxo, e a entrada deve ser pela garagem, ou a relação sexual deve ser "padrão"- aquelas que aceitam extravagâncias cobram preços extras.
Em um dos grampos da PF, uma aliciada "famosa" enviada à França fez uma declaração sobre os fetiches dos clientes. "Hoje é muito diferente de antigamente, pois antes as meninas deveriam ser lindas, mas agora elas têm que fazer algo bizarro, filme pornô, etc.", disse ela.

RESORT
Um resort na República Dominicana envolvido no esquema criou um manual de conduta para as brasileiras enviadas ao hotel.
Elas recebiam o manual em português e inglês e tinham que assiná-lo para mostrar concordância com as regras. Uma delas dizia: "Não é permitido banho de sol de topless em público. Topless é obrigatório na piscina privativa do resort".


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