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OUTRO LADO
Acusado diz que não atua mais com prostituição
DE SÃO PAULO
Agenciadores de prostituição luxo estão enviando brasileiras à África do Sul para
atender clientes durante a
Copa, segundo um dos réus
da Operação Harém da PF.
Luiz Carlos Oliveira Machado, o "Luiz da Paulista",
apontado pela PF como um
dos líderes do grupo de aliciadores descoberto pela PF,
afirmou à Folha que atuou
por 17 anos com agenciamento, mas deixou tal a atividade quatro anos anos antes
de a PF iniciar a operação.
Machado disse que atualmente trabalha com investimentos em imóveis e comércio de bebidas, mas continua
tomando conhecimento sobre as ações de agenciadores.
Ele diz que há cerca de 15
intermediadores em ação na
prostituição de luxo, e eles já
enviaram mais de 50 mulheres para a África do Sul. "Elas
assinam contratos para trabalhar como recepcionistas,
recebem US$ 500 por dia,
mas é tudo fachada", disse.
Segundo o acusado há
grandes empresas que também contratam mulheres para acompanhar convidados e
realizar programas sexuais
com eles na Copa.
Segundo ele, não há provas de que ele tenha atuado
como agenciador e ele foi
grampeado porque aliciadores na ativa ligaram para ele
pedindo informações.
Aleixo de Lelles, advogado
do réu Yzamak Silva, disse
que não há elementos no inquérito que provem que o
acusado cometeu crimes.
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