São Paulo, sexta-feira, 30 de julho de 2010

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Bruno é indiciado sob suspeita de assassinar Eliza

Em inquérito concluído ontem, polícia de Minais Gerais também indicia mais oito pessoas pelo caso

O amigo Macarrão, o ex-policial Bola e a mulher do goleiro, Dayane, são outros suspeitos; todos negam participação

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

A Polícia Civil de Minas concluiu ontem o inquérito que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, e indiciou o jogador e outras oito pessoas.
Suspenso do Flamengo, Bruno foi indiciado por suspeita nos crimes de homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.
Pela suspeita nos mesmos crimes, também foram indiciados Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão -braço direito de Bruno-; Flávio Caetano de Araújo -amigo de Bruno-; Wemerson Marques de Souza, o Coxinha -amigo de Bruno-, Dayane Souza, mulher do goleiro; Elenilson Vitor da Silva, administrador do sítio do jogador; Sérgio Rosa Sales, o Camelo -primo do jogador-, e Fernanda Gomes de Castro, também ex-amante do goleiro que está suspenso do Flamengo.
Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola -suspeito de matar Eliza-, foi indiciado no inquérito sob suspeita de homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.
Segundo a polícia, o inquérito que será entregue à Justiça tem oito volumes e cerca de 1.600 páginas.
Os advogados dos suspeitos negam a participação deles no crime e reclamam que a investigação se baseia principalmente em depoimentos contraditórios.
Há ainda provas materiais como o sangue da Eliza no carro de Bruno e o álbum de fotos que podem ser do bebê de Eliza, encontrado pela Folha perto do sítio do jogador.
O corpo da mulher não foi encontrado. Uma perícia mostrou que um cadáver encontrado em Cachoeira Paulista (SP) não é de Eliza.
Bruno apareceu ontem de cabeça raspada. O cabelo foi cortado por determinação do sistema prisional.
O cabelo cortado foi queimado na frente de Bruno, para não gerar provas contra a vontade dele, como exames de DNA.


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