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Para críticos, é 'maquiagem'
da Reportagem Local
Entidades ligadas à área da saúde não consideram que a reforma
anunciada para o sistema de assistência municipal seja suficiente
para sanar os problemas causados com a implantação do PAS.
Para Henrique Carlos Gonçalves, do Conselho Regional de Medicina, a reforma não pode ser encarada como o fim do PAS.
"Qualquer restrição aos prejuízos
do PAS é bem-vinda. Mas, com
esse sistema híbrido, não temos
garantia de atendimento integral
ao paciente."
Segundo ele, a maior parte dos
recursos financeiros destinados à
saúde vai continuar com as cooperativas, já que atendimentos
em ambulatórios de especialidades e hospitais -os mais caros-
vão continuar no sistema cooperativado. "A prefeitura continua
sem poder de intervenção."
José Erivalder Guimarães, presidente do sindicato dos médicos,
avalia a reforma como uma "maquiagem no sistema."
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, as medidas estão longe do que precisa ser feito
para que o município volte a receber recursos do SUS. "É preciso
que assuma a gestão da totalidade
de suas UBSs e dos hospitais", diz.
De acordo com o secretário Pagura, extinguir todas as cooperativas hoje seria inviável. "O modelo é ágil. Se acabássemos com tudo, teríamos enorme dificuldade
para comprar medicamentos, por
exemplo, o que dependeria de licitações."
Segundo Pagura, os resultados
do novo sistema serão avaliados
dentro de um ano.
(PL)
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