São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2004

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Sete vítimas ainda correm risco, afirma médico

DA REPORTAGEM LOCAL

Sete pessoas que se feriram no desabamento em Guarulhos ainda corriam risco de morte ontem à noite, segundo Marco Antonio Izzo, coordenador dos hospitais do município e indicado pela prefeitura para passar informações sobre as vítimas do desabamento.
Elas estavam internadas no Hospital Municipal de Urgência e Hospital Padre Bento, em Guarulhos, e no Beneficência Portuguesa, na cidade de São Paulo.
Somente hospitais públicos e particulares de Guarulhos atenderam 127 vítimas na madrugada de ontem -uma das quais, Cintya de Almeida Santos, 19, morreu. Alguns também foram socorridos na capital paulista -não apenas no Beneficência Portuguesa como no Tatuapé. Os demais cinco mortos nem chegaram a dar entrada nos centros médicos. Segundo Izzo, eles morreram com traumatismos -sendo que, em ao menos dois casos, no crânio.
As vítimas foram socorridas no lugar da festa por 64 homens dos bombeiros, em 25 carros, 20 PMs, 15 ambulâncias e 35 enfermeiros.
Entre os feridos que corriam risco, havia uma garota de 14 anos -mais um dos dezenas de menores de idade que conseguiram entrar na festa- que teve de se submeter a cirurgia, um jovem que estava na UTI do Beneficência Portuguesa, um que deveria ficar paraplégico e um que teve a perna esmagada pelos escombros.
Dos demais feridos e atendidos em Guarulhos, a maioria foi liberada no decorrer do dia de ontem. Ao menos três permaneciam em observação, mas sem gravidade.


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