São Paulo, domingo, 30 de agosto de 2009

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Outro lado

Agência diz que aparelho previsto era ultrapassado

DA REPORTAGEM LOCAL

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) diz que suspendeu os prazos para que as concessionárias das rodovias federais concedidas fornecessem radares de controle da velocidade porque "os equipamentos previstos nos contratos" -firmados no final de 2007- "são ultrapassados".
O órgão, que comandou a concessão realizada, diz que decidiu preparar estudos para "padronizar os equipamentos" e incluir não só a atribuição de flagrar excesso de velocidade, mas também a de obter "dados para planejamento e gerenciamento da malha" e dispositivos de reconhecimento de placas.
Questionada, a ANTT não informou nenhum novo prazo para que os radares sejam implantados. Disse que os estudos "estão em fase final de elaboração" de documentos com as recomendações técnicas. Depois vão para a análise jurídica e da diretoria do órgão.
A agência afirma que seus estudos abrangem também outras rodovias que serão licitadas e as que foram concessionadas nos anos 1990. Alega que, por isso, "são extensos".
Diz também que a suspensão contratual da exigência pode ser contemplada no reequilíbrio financeiro do contrato (que analisa obras e serviços não realizados a cada ano).
Questionada sobre os riscos de vítimas, a ANTT disse que a redução de acidentes "é prioritária", mas que "de nada adiantaria instalar aleatoriamente dezenas de radares". "Talvez se arrecadasse bastante. Mas esse não é o objetivo", diz a ANTT, que comandou a concessão.
A OHL, concessionária responsável pela Régis e Fernão Dias, reforçou haver "um estudo em desenvolvimento para que os equipamentos sejam modernos" e que, por isso, foi interrompida a contagem de tempo do prazo contratual. Ela disse que "a segurança viária não depende somente de controle de velocidade". (AI)


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