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Outro lado
Agência diz que aparelho previsto era ultrapassado
DA REPORTAGEM LOCAL
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) diz que suspendeu
os prazos para que as concessionárias das rodovias
federais concedidas fornecessem radares de controle da velocidade porque
"os equipamentos previstos nos contratos" -firmados no final de 2007-
"são ultrapassados".
O órgão, que comandou
a concessão realizada, diz
que decidiu preparar estudos para "padronizar os
equipamentos" e incluir
não só a atribuição de flagrar excesso de velocidade, mas também a de obter
"dados para planejamento
e gerenciamento da malha" e dispositivos de reconhecimento de placas.
Questionada, a ANTT
não informou nenhum novo prazo para que os radares sejam implantados.
Disse que os estudos "estão em fase final de elaboração" de documentos
com as recomendações
técnicas. Depois vão para a
análise jurídica e da diretoria do órgão.
A agência afirma que
seus estudos abrangem
também outras rodovias
que serão licitadas e as que
foram concessionadas nos
anos 1990. Alega que, por
isso, "são extensos".
Diz também que a suspensão contratual da exigência pode ser contemplada no reequilíbrio financeiro do contrato (que
analisa obras e serviços
não realizados a cada ano).
Questionada sobre os
riscos de vítimas, a ANTT
disse que a redução de acidentes "é prioritária", mas
que "de nada adiantaria
instalar aleatoriamente
dezenas de radares". "Talvez se arrecadasse bastante. Mas esse não é o objetivo", diz a ANTT, que comandou a concessão.
A OHL, concessionária
responsável pela Régis e
Fernão Dias, reforçou haver "um estudo em desenvolvimento para que os
equipamentos sejam modernos" e que, por isso, foi
interrompida a contagem
de tempo do prazo contratual. Ela disse que "a segurança viária não depende
somente de controle de
velocidade".
(AI)
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