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São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 2003

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COMÉRCIO ILEGAL

Atirador surgiu quando fiscais faziam blitz para retirada de ambulantes irregulares no viaduto Santa Ifigênia

Tiroteio durante o dia fere 5 no centro

DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE

Um tiroteio deixou cinco pessoas feridas, por volta das 15h30 de ontem, quando fiscais da Prefeitura de São Paulo realizavam uma blitz para a retirada de ambulantes irregulares do viaduto Santa Ifigênia, região central.
Ninguém foi preso e o autor dos disparos, segundo a polícia, ainda havia sido identificado até o fechamento desta edição.
De acordo com informações da Guarda Civil Metropolitana, cerca de 30 fiscais, que estavam sem escolta, tentavam desmontar algumas barracas ilegais do local, quando foram ameaçados por um dos ambulantes.
Depois da ameaça, o mesmo ambulante usou o celular e, minutos depois, um homem chegou ao local atirando.
Uma bala atingiu o abdome do limpador de vidros José dos Santos, 46. O fiscal Marcos Roberto Cardoso, 32, levou um tiro na perna e outro na nádega. O também fiscal Marcos Lopes, 39, foi baleado de raspão na perna.
Na confusão, os ambulantes Claudionor Manoel, 48, e Antônia Castro Silva, 26, também foram atingidos de raspão.
Todos os feridos, com exceção de Cardoso, que foi levado para o pronto-socorro Vergueiro, foram encaminhados à Santa Casa de São Paulo. Santos foi operado e, assim como as outras vítimas, não corre risco de morte.
Na confusão, tanto o homem que sacou a arma e efetuou os disparos como o ambulante que teria feito a ameaça fugiram.
A Subprefeitura da Sé informou ontem que a fiscalização na região central é feita diariamente há cerca de três meses, e que os guardas civis "deveriam saber que têm de fazer escolta, sem necessidade de serem acionados".

Encapuzado
Os dois suspeitos estão foragidos. Os fiscais disseram que não tinham condições de fazer retrato falado do atirador, porque ele estava encapuzado.
A Guarda Civil Metropolitana informou que, no momento do tiroteio, cerca de 30 fiscais em quatro carros faziam uma fiscalização volante, ou seja, eles estavam no local para apurar denúncias de comércio irregular no local, e não haviam comunicado a guarda.


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