São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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Faltam vagas para internação, afirma hospital

DE SÃO PAULO

O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP confirmou em nota oficial ontem que vem tratando a paciente Maria Cleneilda Fernandes de Oliveira, 27, desde 2007.
Segundo a nota, "a não internação da referida paciente [no Instituto de Psiquiatria da USP] se deve à absoluta falta de vagas de internação específica". A enfermaria conta com dez leitos, "cujo tempo médio de ocupação varia de três a quatro meses".
Durante o período das três internações que passou no serviço da USP (a alta mais recente ocorreu em junho), Cleneilda recebeu atendimento especializado até se encontrar assintomática -tinha recuperado peso.
Foi então encaminhada "para acompanhamento em programa intensivo (exclusivo do Programa Transtornos Alimentares), [com] médico, nutricionista, terapeuta individual, terapeuta familiar e atendimento terapêutico domiciliar", disse o hospital.
Segundo nota, "transtornos alimentares são transtornos psiquiátricos". E segue: "portanto, o hospital psiquiátrico é o ambiente tecnicamente capacitado para acolher e tratar esses casos".
"Cerca de 20% dos pacientes com transtornos alimentares são refratários ao tratamento. No momento, o [Instituto de Psiquiatria] acompanha 12 pacientes com esse perfil em seu programa intensivo", diz a nota, sem esclarecer se ela estaria entre esses 12 casos.
Também em nota, a Secretaria de Estado da Saúde disse que tão logo receba solicitação para internar Cleneilda, providenciará vaga na rede. E que cabe ao hospital de origem solicitar vaga. (LC)


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