DA AGÊNCIA FOLHA

Os policiais civis do Espírito Santo completaram ontem oito dias de greve. Estão parados agentes, investigadores e peritos. Eles pedem o pagamento de cinco meses atrasados e de quatro parcelas referentes ao contingenciamento das remunerações em 20%.
"O governo reduziu nosso salário e dividiu o pagamento em 36 vezes. Os salários atrasados são de 1998", afirmou o diretor do Sindipol (Sindicatos dos Policiais Civis), Silas dos Santos.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração afirmou que ontem foi depositada uma parcela da dívida. A greve, no entanto, foi mantida.
"Foi depositado R$ 130. Esse é o valor de uma das parcelas do contingenciamento. Ainda temos os salários atrasados, em torno de R$ 300. Nós queremos um cronograma até dezembro para quitar a dívida", disse o presidente do sindicato, José Rodrigues Camargo.
O recolhimento e a liberação de corpos é o serviço mais afetado. A Secretaria da Segurança Pública montou um esquema especial com a Polícia Militar para esse serviço. Os policiais civis estão trabalhando com 30% do efetivo, conforme previsto em lei.


Texto Anterior: Presos querem retomar controle de cozinha
Próximo Texto: PF apreende 176 quilos de maconha no RJ
Índice