São Paulo, terça-feira, 30 de outubro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

outro lado

Organizadores dizem que atuam dentro das normas e que morte foi "fatalidade"

DA SUCURSAL DO RIO

Os organizadores da festa rave Tribe Rio, realizada em Itaboraí, a 45 quilômetros do Rio, consideraram a morte de Lucas Francesco Amêndola Maiorano, 17, uma "fatalidade". A polícia suspeita que ele tenho morrido por uso de drogas e álcool.
"Trabalhamos com todas as normas, temos o selo "Noite Legal" [da Secretaria de Segurança Pública do Rio]. Infelizmente a segurança permitiu que o adolescente entrasse com a carteira falsa. Foi uma fatalidade", disse Bruna Armani, relações públicas da No Limits (em inglês, Sem Limites), uma das organizadoras da festa.
Segundo o dono da empresa Guepardo Vigilância e Segurança -responsável pela segurança do evento-, Cristiano Lobo Silva, 35, foi feita uma escala com 180 seguranças a cada 12 horas.
"A gente sempre apreende [drogas]. Dessa vez a gente não apreendeu nada. Normalmente comprimidos de ecstasy e papelotes de cocaínas são introduzidos na vagina. O ecstasy é complicado porque é comprimido: ou o usuário joga fora, ou engole", afirmou.
O advogado do sítio Happy Land -onde a festa foi realizada- e da empresa Guepardo Vigilância e Segurança, Franklin Batista, afirmou que os seguranças não viram "qualquer participante da festa em atitude [suspeita] ou consumindo algo que levasse a uma suspeita forte que fosse droga."
"Qualquer substância tóxica, primeiro tem que ser levada ao ICCE [instituto de criminalística], para depois tomar qualquer tipo de atitude". Ele classificou o caso como uma "fatalidade".


Texto Anterior: "Eu não sabia que meu filho ia para a festa. Não era para ele estar lá", diz o pai
Próximo Texto: Rubem Alves: A gente é velho...
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.