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outro lado
Organizadores dizem que atuam dentro das normas e que morte foi "fatalidade"
DA SUCURSAL DO RIO
Os organizadores da festa rave Tribe Rio, realizada em Itaboraí, a 45 quilômetros do Rio,
consideraram a morte de Lucas
Francesco Amêndola Maiorano, 17, uma "fatalidade". A polícia suspeita que ele tenho morrido por uso de drogas e álcool.
"Trabalhamos com todas as
normas, temos o selo "Noite Legal" [da Secretaria de Segurança
Pública do Rio]. Infelizmente a
segurança permitiu que o adolescente entrasse com a carteira falsa. Foi uma fatalidade",
disse Bruna Armani, relações
públicas da No Limits (em inglês, Sem Limites), uma das organizadoras da festa.
Segundo o dono da empresa
Guepardo Vigilância e Segurança -responsável pela segurança do evento-, Cristiano
Lobo Silva, 35, foi feita uma escala com 180 seguranças a cada
12 horas.
"A gente sempre apreende
[drogas]. Dessa vez a gente não
apreendeu nada. Normalmente
comprimidos de ecstasy e papelotes de cocaínas são introduzidos na vagina. O ecstasy é
complicado porque é comprimido: ou o usuário joga fora, ou
engole", afirmou.
O advogado do sítio Happy
Land -onde a festa foi realizada- e da empresa Guepardo
Vigilância e Segurança, Franklin Batista, afirmou que os seguranças não viram "qualquer
participante da festa em atitude [suspeita] ou consumindo
algo que levasse a uma suspeita
forte que fosse droga."
"Qualquer substância tóxica,
primeiro tem que ser levada ao
ICCE [instituto de criminalística], para depois tomar qualquer
tipo de atitude". Ele classificou
o caso como uma "fatalidade".
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