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"Eu não sabia que meu filho ia para a festa. Não era para ele estar lá", diz o pai
DA SUCURSAL DO RIO
Para ir à festa rave, Lucas
Francesco Amêndola Maiorano, 17, enganou os pais, segundo relato de seus familiares, e
falsificou uma carteira de estudante universitário, de acordo
com a polícia. A festa só permitia a entrada de maiores de 18
anos. Ele morreu e existe a suspeita de que a causa tenha sido
o uso de álcool e drogas.
O adolescente saiu de casa na
sexta-feira com o compromisso
de viajar para uma casa de amigos em Angra dos Reis, na região Sul do Estado.
"Eu não sabia que meu filho
ia para essa festa. Não era para
ele estar lá. Todo mundo no
país sabe que só tem consumo
de drogas nesses lugares. Nunca senti que ele usasse drogas",
afirmou o pai do adolescente,
João Carlos Maiorano.
Segundo o tio de Lucas, o comerciante José Amêndola, 37,
ele havia saído na sexta-feira
com três amigos.
"Os pais ainda falaram com
ele no sábado e ele repetiu a
história de que estava em Angra", contou o tio. O adolescente teria passado a noite de sexta-feira e a manhã de sábado
com a namorada.
O adolescente, que cursava a
3ª série do Ensino Médio, apresentou na entrada da festa uma
carteira de estudante de Medicina -carreira que pretendia
seguir- da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro),
segundo investigação policial.
A fraude foi o suficiente para
entrar na rave Tribe Rio. A data
indicava que ele havia nascido
no dia 20 de março de 1989.
No site de relacionamentos
Orkut, membros da comunidade da festa Tribe Rio deixaram
recados afirmando que a apresentação de carteira de identidade não foi exigida pelos seguranças. A polícia afirmou que vai apurar os relatos.
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