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Governo muda fiscalização em empresas após fraude do leite
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após a prisão de dois fiscais
do SIF (Serviço de Inspeção
Federal) por suposto envolvimento com o esquema de adulteração de leite, o ministro da
Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou mudanças na fiscalização do produto.
A partir de agora, as empresas serão inspecionadas por
três profissionais -dois médicos veterinários e um agente de
inspeção sanitária. Os estabelecimentos a serem visitados por
cada equipe serão escolhidos
por sorteio. Antes, as empresas
eram inspecionadas sempre
pelo mesmo fiscal.
A promotoria de Minas
aponta "conivência dos fiscais
com a fraude" descoberta em
Minas Gerais.
Há 212 fiscais, contando os
dois que foram presos, para
1.700 estabelecimentos produtores de leite e derivados, média de um para oito. Segundo a
Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, o
ideal seria que cada servidor
inspecionasse até quatro locais.
Para o ministro, o número de
funcionários é adequado. "O
problema não tem nada a ver
com número de fiscais, tanto
que tinha lá o fiscal", afirmou.
Ele disse que os servidores que
foram presos responderão a
processos criminais e administrativos e, se comprovada a culpa, serão afastados. A Folha
não conseguiu contatá-los.
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