|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Policial suspeito acompanhou investigação
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes de ser preso no último dia 23 acusado pelo
Ministério Público de roubar, extorquir dinheiro e
torturar supostos traficantes, o delegado Pedro
Luís Pórrio, 58, mesmo em
férias, ia à 5ª Seccional
Leste e acompanhava o inquérito sobre a extorsão
contra o padre Júlio.
Mesmo com a determinação para que não exercesse suas funções de delegado, Pórrio ainda freqüentou a sede da 5ª Seccional Leste. O chefe dele,
Emílio Françolim, afirmou que Pórrio foi ao local
só para pegar seu comprovante de pagamento.
Para o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado do padre
Júlio, a revelação da extorsão contra o religioso,
ocorrida no dia 15, foi uma
estratégia dos policiais da
5ª Seccional, quase todos
ligados a Pórrio, para desviar a atenção do delegado.
Hoje, Lancelotti também é investigado por ter
sido acusado por uma mulher (cuja identidade a polícia não revela) de corromper outro menor.
Por conta desse conflito
de interesses, os delegados
que cuidam do caso, André
Luiz Pimentel e Marco
Antônio Bernardino Santos, colocaram o inquérito
à disposição da cúpula da
Polícia Civil.
(AC e RP)
Texto Anterior: Presa diz que padre Júlio ofereceu dinheiro Próximo Texto: Testemunha nega ter visto "atos libidinosos" Índice
|