São Paulo, terça-feira, 30 de outubro de 2007

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Policial suspeito acompanhou investigação

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes de ser preso no último dia 23 acusado pelo Ministério Público de roubar, extorquir dinheiro e torturar supostos traficantes, o delegado Pedro Luís Pórrio, 58, mesmo em férias, ia à 5ª Seccional Leste e acompanhava o inquérito sobre a extorsão contra o padre Júlio.
Mesmo com a determinação para que não exercesse suas funções de delegado, Pórrio ainda freqüentou a sede da 5ª Seccional Leste. O chefe dele, Emílio Françolim, afirmou que Pórrio foi ao local só para pegar seu comprovante de pagamento.
Para o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado do padre Júlio, a revelação da extorsão contra o religioso, ocorrida no dia 15, foi uma estratégia dos policiais da 5ª Seccional, quase todos ligados a Pórrio, para desviar a atenção do delegado.
Hoje, Lancelotti também é investigado por ter sido acusado por uma mulher (cuja identidade a polícia não revela) de corromper outro menor.
Por conta desse conflito de interesses, os delegados que cuidam do caso, André Luiz Pimentel e Marco Antônio Bernardino Santos, colocaram o inquérito à disposição da cúpula da Polícia Civil. (AC e RP)


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