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ONGs recebem contribuições do poder público e de particulares
LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REDAÇÃO
Além de receberem recursos
do município e do Estado, as
duas ONGs nas quais o padre
Júlio Lancelotti é voluntário
-Centro Social Nossa Senhora
do Bom Parto e Casa Vida- recebem também doações particulares, que podem ser entregues nos endereços das instituições ou para voluntários.
Elas podem ser em dinheiro ou
em bens materiais -como roupas, alimentos e brinquedos.
O padre, diz a direção das
ONGs, não tem acesso a essas
contas bancárias e, como voluntário, não é remunerado.
O Bom Parto, no Belém, recebe cerca de R$ 588 mil mensais
da prefeitura, via Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. A ONG
repassa o valor para 33 entidades, que realizam 36 serviços,
como educação e apoio psicológico para crianças e jovens.
Segundo nota da entidade,
Lancelotti é "simplesmente um
conselheiro" e não tem acesso
aos recursos financeiros.
O conselho deliberativo, do
qual o padre faz parte, participa
de reuniões para decidir se a
ONG deve, por exemplo, aceitar ou não se responsabilizar
por uma instituição.
Só a presidente e o primeiro
tesoureiro movimentam as
contas do Bom Parto. Na falta
deles, a vice-presidente e o segundo tesoureiro se responsabilizam. O conselho fiscal gerencia os gastos.
A secretaria municipal informou não ter registrado irregularidades nas contas da ONG.
Na Casa Vida, que cuida de
crianças e adolescentes com
HIV, o padre atua como diretor
voluntário. Lá, ele também não
tem acesso às finanças das unidades, que recebem, juntas, R$
30 mil mensais, via Secretaria
Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, que afirmou não ter registro de problemas com a ONG.
Veja a lista das 33 entidades
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