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Na Assembléia de SP, grevistas afirmam que podem reduzir índice de reajuste
DA REPORTAGEM LOCAL
Representantes dos grevistas
estiveram ontem na Assembléia Legislativa para apresentar propostas de aumento salarial para os policiais civis.
Para facilitar a negociação
com os deputados, segundo José Leal, presidente do sindicato
dos delegados, os grevistas estão dispostos a reduzir o percentual de reajuste exigido
-15% neste ano, 12% em 2009
e 12% em 2010. Mas os novos
índices não estão definidos.
Depois que as negociações
entre os grevistas e o governo
chegaram a um impasse, os policiais procuraram na Assembléia um novo canal. A forma
encontrada foi sugerir aos deputados propostas de emenda
nos cinco projetos de lei do governo que já tramitam na Casa.
O governo José Serra (PSDB)
deixou a negociação sob a responsabilidade dos deputados
Barros Munhoz, líder do governo, e Vaz de Lima, o presidente
da Casa, ambos do PSDB.
O delegado Sergio Marcos
Roque, presidente da Adpesp
(Associação dos Delegados de
Polícia de SP), disse já ter feito
quatro sugestões de emendas.
Elas incluem a extinção da
quarta classe -o governo propôs extinguir só a de menor salário, a quinta-; a alteração da
idade para a aposentadoria especial de 55 anos, proposta pelo
governo, para 53; e a incorporação de gratificações ao salário-base dos policiais em cinco parcelas até 2010, o que beneficiaria policiais aposentados, que
não recebem gratificações.
Delegacias
Ontem, durante a paralisação que atingiu ao menos 13 Estados e o Distrito Federal, parte
dos distritos da capital paulista
funcionou seguindo a cartilha
de greve -atendimento somente de casos graves. A reportagem esteve em sete DPs: quatro estavam em greve e três
funcionavam normalmente.
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