São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2008

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Na Assembléia de SP, grevistas afirmam que podem reduzir índice de reajuste

DA REPORTAGEM LOCAL

Representantes dos grevistas estiveram ontem na Assembléia Legislativa para apresentar propostas de aumento salarial para os policiais civis.
Para facilitar a negociação com os deputados, segundo José Leal, presidente do sindicato dos delegados, os grevistas estão dispostos a reduzir o percentual de reajuste exigido -15% neste ano, 12% em 2009 e 12% em 2010. Mas os novos índices não estão definidos.
Depois que as negociações entre os grevistas e o governo chegaram a um impasse, os policiais procuraram na Assembléia um novo canal. A forma encontrada foi sugerir aos deputados propostas de emenda nos cinco projetos de lei do governo que já tramitam na Casa.
O governo José Serra (PSDB) deixou a negociação sob a responsabilidade dos deputados Barros Munhoz, líder do governo, e Vaz de Lima, o presidente da Casa, ambos do PSDB.
O delegado Sergio Marcos Roque, presidente da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia de SP), disse já ter feito quatro sugestões de emendas.
Elas incluem a extinção da quarta classe -o governo propôs extinguir só a de menor salário, a quinta-; a alteração da idade para a aposentadoria especial de 55 anos, proposta pelo governo, para 53; e a incorporação de gratificações ao salário-base dos policiais em cinco parcelas até 2010, o que beneficiaria policiais aposentados, que não recebem gratificações.

Delegacias
Ontem, durante a paralisação que atingiu ao menos 13 Estados e o Distrito Federal, parte dos distritos da capital paulista funcionou seguindo a cartilha de greve -atendimento somente de casos graves. A reportagem esteve em sete DPs: quatro estavam em greve e três funcionavam normalmente.


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