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Policiais civis do Rio querem que os paulistas os "treinem" para fazer greve
LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE,
NO RIO
ITALO NOGUEIRA
DA SUCURSAL DO RIO
Policiais paulistas estão preparando os colegas do Rio para
uma greve de policiais civis fluminenses. A execução do acordo iniciou anteontem, quando
policiais do Rio estiveram em
SP recebendo orientações sobre como organizar a paralisação de duas horas de ontem.
No período entre 14h e 16h,
cerca de 50 policiais se reuniram em frente à chefia da Polícia Civil, no centro do Rio, com
faixas e broches com as cores
da bandeira de São Paulo, em
apoio aos colegas paulistas.
Na assembléia, o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Estado do RJ) anunciou que iniciará uma greve em menos de
30 dias. A data de início será decidida em um ato marcado para
17 de novembro na porta do
prédio onde mora o governador
Sérgio Cabral, no Leblon.
Em troca do apoio dos colegas fluminenses, alguns policiais de SP, segundo o presidente do Sinpol, Fernando Bandeira, chegarão ao Rio nos próximos dias para articular uma
greve nos moldes da paulista.
A intenção, de acordo com o
inspetor Marcelo Barros, que
estava no grupo que foi a São
Paulo anteontem, é unificar as
duas paralisações. "A gente já
vinha conversando, mas agora
decidimos transformar o movimento em nacional. Será apoio
mútuo", contou.
A principal reivindicação dos
policiais do Rio é a extensão para inspetores, investigadores e
comissários de uma gratificação concedida em 2001 pelo governo do Estado a delegados.
Segundo o sindicato, o bônus,
prometido por Sérgio Cabral,
aumenta entre 50% a 70% os
vencimentos dos agentes.
Procurada pela Folha, a chefia da Polícia Civil não se manifestou sobre a paralisação.
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