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VIOLÊNCIA
Eletricista é atingido por bala perdida no centro de São Paulo
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA
Um funcionário de uma
empresa que presta serviços
para a CET (Companhia de
Engenharia de Tráfego) foi
atingido nas costas por uma
bala perdida durante suposta
troca de tiros entre policiais
militares e suspeitos em fuga
numa moto e em dois carros,
na madrugada de ontem, na
região central de São Paulo.
O eletricista Roque Lane
de Melo Filho, 22, funcionário da CLD Cosladel, foi baleado por volta das 2h, quando fazia a manutenção de um
semáforo no canteiro central
da rua da Consolação.
Levado ao Hospital das
Clínicas, ele foi medicado e
liberado. A Polícia Civil
aguarda o resultado dos laudos da perícia para saber se a
bala que feriu Melo Filho foi
disparada por um PM ou pelos supostos criminosos.
Três homens foram presos
em flagrante e um adolescente de 14 anos foi apreendido, sob suspeita de terem
atirarem contra os policiais.
Segundo depoimento dos
policiais militares Valter dos
Santos e Robson Ambrozini,
eles perseguiam uma moto
com dois ocupantes que trafegava pela contramão na
rua General Osório.
O radialista Rodrigo Aranha, 41, guiava a moto e o
morador de rua Marcelo Silva, 27, era o garupa. A PM diz
que a dupla fugiu e o garupa
atirou contra os policiais militares, que revidaram.
O radialista nega. Disse
que iria comprar maconha e
que pediu indicações ao morador de rua. Disse que não
parou para os PMs por medo.
Ele afirma que não estavam
armados e que a PM "armou
para culpar alguém pela bala
que feriu o eletricista", disse.
Ainda segundo os PMs, um
Fiat Stilo apareceu e foram
disparados três tiros contra
eles, que não se feriram.
Uma hora depois, o caso
foi para o 4º DP, quando um
Stilo e um Vectra passaram
em frente à delegacia. A PM,
achando que seria o mesmo
Stilo que atirou contra os
dois policiais, perseguiu os
carros e prendeu o motorista
do Vectra, Rodrigo da Silva,
18, e um adolescente de 14
anos no Stilo. Três outros
ocupantes fugiram a pé.
Os carros são roubados e
tinham 500 peças de roupas
furtadas da Barred's. A polícia suspeita que o grupo tenha ligação com a "gangue da
marcha a ré", que usa carros
para arrombar e furtas lojas.
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