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São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2003

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Luxo do centro divide simetria das periferias

DA REVISTA

O segundo dia, sábado, promete a melhor paisagem. Às 6h, o céu está muito azul. As calçadas são mais preservadas, mas têm buracos. Nos trechos mais abastados, vira-latas sem dono dão lugar a cocôs de cachorro não recolhidos.
Na região do parque Ibirapuera, o número de suítes duela, nas placas de imóveis, com o de vagas de garagem, nunca inferior a quatro. Numa feira, o grupo é confundido com turistas pelo guardador de carros Luiz Nicolau, 35, que usa o inglês aprendido num cursinho.
Após Congonhas, borracharias, bares e vidraçarias imperam.
Em Parelheiros, um posto de combustível anuncia não aceitar cheque, mas pagar com passe pode. Todos os carros são pré-1990.
Cerca de 15 km depois, o grupo pega uma estrada de terra até o Centro Paulus, pousada cercada de mato. O tempo já virou, anunciando a chuva da última jornada.



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