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São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2003

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Comida aparece em despacho na mata e cantina

DA REVISTA

São 7h10 de 31 de outubro, sexta. O grupo começa a caminhar na estrada do Moraes, de terra e asfalto esburacado. Nas montanhas e vales verdes, casas de veraneio e chácaras têm nomes como "Nosso Canto" e "Recanto Paraizzo".
A via avança pela mata tropical com despenhadeiros cheios de lixo. "Aqui tem é muito despacho", diz José Cláudio Lopes da Silva, 42, motorista que segue o grupo.
Casas "de campo", com gramados bem cuidados, fazem limites com barracos. Só após 4 km surge um e outro boteco, com homens descalços e de chapéu de palha.
A chegada ao primeiro "centrinho" ocorre às 12h30. A estrada vira avenida de mão dupla, com muita gente nas calçadas sujas, camelôs, resto de pipa na fiação.
O grupo cruza o Tietê e chega ao centro, uma bela região onde não se vê turista batendo foto por medo de roubo. Na Sé, garotas de programa fazem ponto às 15h40. Meia hora depois, os alentos são a cama do hotel na Bela Vista e a comida da cantina italiana.



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