São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2006

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Resgate por ambulância em SP demora mais que o dobro da meta

Média é de meia hora, tempo que, segundo a prefeitura, deveria ser de 12 minutos

FABIANE LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) demora em média meia hora para resgatar uma pessoa na cidade de São Paulo, tempo que, segundo a própria prefeitura, gestora do serviço, deveria ser de no máximo 12 minutos. Das 124 ambulâncias do município, 90 estão na ativa -há duas semanas eram apenas 66, pouco mais da metade do que a cidade precisa.
A própria administração Gilberto Kassab (PFL) reconheceu os problema ontem e prometeu apresentar o serviço reformulado em um mês. As mudanças incluem conscientização da população -cerca de 30% dos 6.000 chamados diários do serviço são trotes -, colocar médicos no processo de decisão sobre o encaminhamento de pacientes, melhorar a comunicação entre bases e ambulâncias e o serviço de manutenção -a idéia é manter 120 ambulâncias 24 horas nas ruas.
O Samu é um programa federal de atendimento de urgência, presente em mais de 700 municípios e acionado por meio do telefone 192. O Ministério da Saúde dá os veículos e cobre 50% do custo. Cabe às prefeituras custear os outros 50% da manutenção.
A secretária municipal da Saúde, Maria Aparecida Orsini Fernandes, que assumiu há pouco mais de um mês, disse ontem que a espera para consultas de ortopedia na cidade é de, em média, seis meses. "É prioridade. Não podemos conviver com isso." Também prometeu um hospital na zona sul.


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