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Polícia diz ter prendido 1.425 em operação
Ação, que tinha o objetivo de cumprir cerca de 5.000 mandados, foi realizada em 400 municípios do Estado
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
A Polícia Civil de São Paulo
afirma ter prendido ontem
1.425 criminosos foragidos da
Justiça em uma operação desencadeada em 400 municípios
paulistas. O objetivo da operação era cumprir cerca de 5.000
mandados de prisão.
Entre os presos está um ex-PM acusado de ser o autor dos
disparos que mataram Bárbara
Nunes, funcionária do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo,
em dezembro de 2006. Ele teria agido a mando do marido de
Bárbara, outro ex-PM, que já
estava preso.
Na região metropolitana de
São Paulo foram feitas 319 capturas em 16 cidades. A ação policial envolveu 1.100 policiais
civis e 450 veículos, de acordo
com a Secretaria Estadual da
Segurança Pública.
Somente em Ribeirão Preto
(314 km de São Paulo), segundo
a pasta, foram presos 225 homens e 30 mulheres. Segundo o
delegado Pedro Herbela, do
Dird (Departamento de Identificação e Registros Diversos), a
operação era planejada há mais
de três meses por vários setores
da secretaria da Segurança.
O ex-PM acusado de matar
Bárbara foi preso em um casa,
no bairro da Casa Verde (zona
norte da capital paulista). A
mulher foi morta no portão de
casa, com oito tiros. O marido
dela é acusado de ser o mandante do crime.
Essa foi a segunda operação
realizada pela polícia paulista
em cinco meses. Em junho,
2.532 pessoas foram detidas,
mas apenas 1.400 permaneceram na cadeia. Desse grupo,
1.105 presos eram foragidos da
Justiça paulista.
Na operação de ontem, no
entanto, a polícia não realizou
prisões em flagrante como na
ação realizada em junho. No
ano passado, em média, cerca
de 250 pessoas eram presas por
dia no Estado.
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