DA REPORTAGEM LOCAL

A PM que abordou as duas universitárias que se beijavam na USP Leste foi inocentada da suspeita de ato preconceituoso em apuração preliminar do 2º Batalhão da PM. "Entendi que ela não merecia punição porque agiu no estrito cumprimento do dever", disse o tenente-coronel Luiz Eduardo Pesce de Arruda, comandante do batalhão. "Não houve [por parte da policial] nenhum traço de homofobia."
Segundo ele, depoimentos de testemunhas apontaram que as garotas trocavam carícias íntimas em público. "A prática das meninas era excessiva não pelo fato de serem homossexuais, mas porque o ambiente era público."
Arruda afirmou que a policial recebeu apoio da comunidade do entorno da USP Leste, que, por meio de um abaixo-assinado, pediu sua permanência. Porém, 51 dos 72 professores do campus pediam o afastamento. (LB e RG)


Texto Anterior: PM quer aprender com gays a lidar com gays
Próximo Texto: Educação: PUC-SP continuará a demitir docentes
Índice