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RIO GRANDE DO SUL
Mãe identifica corpo de jovem morta em rafting
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO
ALEGRE
O corpo da estudante de
direito Michele Guimarães Rocha, 26, que morreu afogada durante a prática de rafting no rio das
Antas, foi identificado pela
mãe na tarde de ontem,
em Caxias do Sul (RS).
O acidente ocorreu no
sábado, na divisa entre
Nova Roma do Sul e Farroupilha. O esporte radical
consiste em descer rios
com corredeiras a bordo
de botes infláveis.
O corpo foi encontrado
na noite de anteontem no
local onde se iniciaram as
buscas, segundo o comandante dos bombeiros de
Farroupilha, Ederson Cunha -as equipes chegaram a procurar a menina
por 35 km rio abaixo.
É provável que ele tenha
submergido no sábado e
subido com o inchaço provocado pela água.
A mãe de Michele, Dinara Rocha, vivia com a filha
em Rio Grande (323 km de
Porto Alegre). "Ela estava
transtornada. Até ver o
corpo, dizia não acreditar
que a filha havia morrido",
disse Cunha. A Folha não
conseguiu falar com ela.
Michele foi encontrada
com um colete cujo limite
é de 120 kg. Por isso, acredita-se que a estudante
deva ter sido levada por
uma correnteza muito
forte. Ela estava em um
barco que levava outras
sete pessoas, entre elas o
instrutor.
A Polícia Civil instaurou
inquérito para apurar o
caso e se houve negligência por parte das empresas
responsáveis pelo rafting
no local, a Rio das Antas
Turismo e a Gasper Montanhismo, que já foram
ouvidas. A mãe também
prestou depoimento. A reportagem não conseguiu
falar com nenhum diretor
das empresas ontem.
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