São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

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RIO GRANDE DO SUL

Mãe identifica corpo de jovem morta em rafting

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O corpo da estudante de direito Michele Guimarães Rocha, 26, que morreu afogada durante a prática de rafting no rio das Antas, foi identificado pela mãe na tarde de ontem, em Caxias do Sul (RS).
O acidente ocorreu no sábado, na divisa entre Nova Roma do Sul e Farroupilha. O esporte radical consiste em descer rios com corredeiras a bordo de botes infláveis.
O corpo foi encontrado na noite de anteontem no local onde se iniciaram as buscas, segundo o comandante dos bombeiros de Farroupilha, Ederson Cunha -as equipes chegaram a procurar a menina por 35 km rio abaixo.
É provável que ele tenha submergido no sábado e subido com o inchaço provocado pela água.
A mãe de Michele, Dinara Rocha, vivia com a filha em Rio Grande (323 km de Porto Alegre). "Ela estava transtornada. Até ver o corpo, dizia não acreditar que a filha havia morrido", disse Cunha. A Folha não conseguiu falar com ela.
Michele foi encontrada com um colete cujo limite é de 120 kg. Por isso, acredita-se que a estudante deva ter sido levada por uma correnteza muito forte. Ela estava em um barco que levava outras sete pessoas, entre elas o instrutor.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso e se houve negligência por parte das empresas responsáveis pelo rafting no local, a Rio das Antas Turismo e a Gasper Montanhismo, que já foram ouvidas. A mãe também prestou depoimento. A reportagem não conseguiu falar com nenhum diretor das empresas ontem.


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