São Paulo, quinta-feira, 31 de maio de 2007

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POLÍCIA

Cirurgião que esquartejou a amante há 4 anos é solto

DO "AGORA"

Sob aplausos dos colegas de cadeia, o cirurgião plástico Farah Jorge Farah, 58, deixou ontem a carceragem do 13º DP (Casa Verde), na zona norte, em São Paulo. Ele é réu confesso da morte e esquartejamento de sua paciente e ex-amante Maria do Carmo Alves, 46, em janeiro de 2003. Ainda não foi marcada data para o julgamento.
A ordem de soltura veio da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Ele não ficará preso até ser julgado, pois o Supremo entende que o cirurgião não oferece risco à ordem pública.
O advogado Marcelo Gaspar Gomes Raffaini afirmou que seu cliente deve se "resguardar" no período em que estiver livre. Segundo policiais, Farah cuidava dos presos, todos com curso superior. "Nesses anos, os pais dele morreram. Se tem algum amigo, está aqui dentro [na prisão]", disse o delegado Paulo César Gasparotto.
Farah matou e esquartejou Maria do Carmo em sua clínica, na madrugada de 25 de janeiro de 2003. O médico foi entregue à polícia pela própria sobrinha, a quem confessou o crime.


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