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SAÚDE
No DF, Lago Sul registra morte por hantavirose
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou ontem a
morte por hantavirose de um morador, de 52 anos, do Lago Sul, região nobre de Brasília. Todos os
casos anteriores estavam relacionados a áreas rurais da região.
O governo distrital, no entanto,
descartou a possibilidade de que a
contaminação tenha ocorrido no
Lago Sul. A doença é transmitida
pela urina, fezes e saliva de ratos.
A contaminação ocorre pela inalação de poeira em locais fechados. Técnicos não identificaram
infestação de roedores no local.
A morte do morador do Lago
Sul ocorreu no último dia 22.
Segundo a assessoria da secretaria, a incubação da doença pode
durar 60 dias. Técnicos estão colhendo informações para verificar
qual o provável local de infecção.
Outra morte de um morador de
São Sebastião, cidade-satélite que
registra o maior foco da doença
(com quatro mortes), foi confirmada anteontem, o que eleva para 11 o número de mortes em Brasília e na região de Goiás conhecida como "entorno", devido à proximidade com a capital federal.
As primeiras mortes por hantavirose no DF ocorreram em São
Sebastião no dia 22 de maio. A
hantavirose é uma doença que
ataca sobretudo os pulmões, até
provocar a falência do órgão. Para
confirmar as mortes ou casos suspeitos, são recolhidas amostras de
tecidos do corpo ou sangue. Elas
são encaminhadas ao Instituto
Adolfo Lutz, de São Paulo.
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