São Paulo, sábado, 31 de julho de 2004

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SAÚDE

No DF, Lago Sul registra morte por hantavirose

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou ontem a morte por hantavirose de um morador, de 52 anos, do Lago Sul, região nobre de Brasília. Todos os casos anteriores estavam relacionados a áreas rurais da região.
O governo distrital, no entanto, descartou a possibilidade de que a contaminação tenha ocorrido no Lago Sul. A doença é transmitida pela urina, fezes e saliva de ratos. A contaminação ocorre pela inalação de poeira em locais fechados. Técnicos não identificaram infestação de roedores no local.
A morte do morador do Lago Sul ocorreu no último dia 22.
Segundo a assessoria da secretaria, a incubação da doença pode durar 60 dias. Técnicos estão colhendo informações para verificar qual o provável local de infecção.
Outra morte de um morador de São Sebastião, cidade-satélite que registra o maior foco da doença (com quatro mortes), foi confirmada anteontem, o que eleva para 11 o número de mortes em Brasília e na região de Goiás conhecida como "entorno", devido à proximidade com a capital federal.
As primeiras mortes por hantavirose no DF ocorreram em São Sebastião no dia 22 de maio. A hantavirose é uma doença que ataca sobretudo os pulmões, até provocar a falência do órgão. Para confirmar as mortes ou casos suspeitos, são recolhidas amostras de tecidos do corpo ou sangue. Elas são encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.


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