São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2008

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4.000 devem ir a velório de padre que voou com balões, diz paróquia

Restos mortais de Adelir de Carli foram identificados anteontem no Rio de Janeiro

DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O velório do padre Adelir de Carli, que morreu após tentar voar preso a cerca de mil balões de festa, deverá atrair hoje cerca de 4.000 pessoas a Paranaguá (90 km de Curitiba), segundo estimativa da paróquia em que o religioso trabalhava.
Os restos mortais de Carli, que estava desaparecido desde abril, foram identificados anteontem no Rio de Janeiro por meio de exame de DNA. O corpo estava no IML (Instituto Médico Legal) de Macaé (RJ), para onde foi enviado após ter sido localizado a 100 km da costa de Maricá, em 3 de julho, por tripulantes de uma embarcação da Petrobras.
Segundo o padre Bruno Bach, substituto de Carli na paróquia São Cristóvão, o corpo será transferido hoje do Rio de Janeiro para o Paraná.
Uma missa de corpo presente em homenagem ao padre deve ser realizada na paróquia. Em seguida, o corpo segue para sepultamento na cidade natal, Ampére (510 km de Curitiba). Não havia definição sobre os horários do velório e do funeral até o início da noite de ontem.
Desde a confirmação da morte do padre, fiéis têm se reunido na paróquia para orar em homenagem a ele.
Carli morreu quando tentava bater um recorde mundial de 20 horas no ar preso a balões de gás hélio. Também queria chamar a atenção para o trabalho da Pastoral Rodoviária, fundada por ele para prestar apoio a caminhoneiros.


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