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ACIDENTE
Diretoria nega risco de desabastecimento no Estado
Incêndio destrói uma parte da refinaria da Petrobras na Bahia
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Um incêndio de grandes proporções destruiu completamente
ontem uma unidade da Petrobras
na Refinaria Landulpho Alves, em
Candeias (região metropolitana
de Salvador).
Seis pessoas trabalhavam na
unidade, que produz nafta, querosene, óleo diesel e matérias-primas utilizadas em lubrificantes e
parafinas. Não houve vítimas.
O assessor de comunicação da
refinaria, José Cláudio da Silva,
disse que cerca de 200 pessoas
-entre bombeiros, técnicos da
Petrobras e do Pólo Petroquímico
de Camaçari- trabalharam no
combate às chamas. O incêndio
começou às 11h e somente foi
controlado por volta das 13h.
Silva disse que as causas do acidente somente serão divulgadas
provavelmente na segunda quinzena do próximo mês, depois que
os técnicos da Petrobras concluírem os seus relatórios.
"Qualquer fato apontado como
provável causa do incêndio não
passa de precipitação", acrescentou o assessor.
O Sindicato Único dos Petroleiros da Bahia informou que o incêndio deve ser creditado à falta
de manutenção das unidades da
Petrobras.
Segundo a diretoria do sindicato, com o "enxugamento da Petrobras", a empresa não está conseguindo manter a mesma eficiência em suas unidades.
Sem explicação
Somente nos últimos cinco meses, a Refinaria Landulpho Alves
foi atingida por três incêndios.
"Até agora nós não sabemos as
causas dos dois incêndios anteriores ao de hoje (ontem)", disse
Silva.
O assessor de imprensa da refinaria disse também que o incêndio ocorrido ontem provocou
muitos tumultos. "As pessoas que
participam dos nossos treinamentos não se assustaram, mas
houve muita correria."
A unidade atingida pelo incêndio foi interditada às 13h30 de ontem e somente voltará a funcionar
após a realização dos reparos. A
diretoria da refinaria negou a possibilidade de o incêndio provocar
desabastecimento na Bahia.
Há pouco mais de dois anos, a
Petrobras investiu US$ 60 milhões (aproximadamente R$ 118
milhões) em obras de modernização da unidade que ontem foi
completamente destruída.
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