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Preocupação central de pais é não submeter filhos a muita pressão
DE SÃO PAULO
Para os pais de crianças
que se submetem às vivências em escolas, a principal
preocupação é não pressionar os filhos pelo resultado.
"Falei para o Felipe ficar à
vontade e ver se ele realmente gostaria de estudar lá. Deixamos claro que existia a
possibilidade de não haver
vaga e, nesse caso, haveria
outras opções de escolas tão
ou mais legais", diz Gabriela
Ferreira, mãe de Felipe, 11,
que se candidatou a uma vaga no sexto ano do ensino
fundamental no disputadíssimo Vértice, neste ano.
Para que ele pudesse concorrer, ela fez a inscrição com
três anos de antecedência.
Assistiu à aula, jogou pingue-pongue na hora do recreio e fez algumas atividades reservadas: um desenho,
uma redação autobiográfica
e exercícios de matemática.
"Foi tudo tranquilo, ele
gostou da escola e das outras
crianças", afirma Gabriela.
Felipe conta que gostou da
experiência, mas admite que
se sentiu um pouco intimidado quando foi chamado para
conversar com uma professora reservadamente.
"Não gostei muito dessa
parte porque ela fez muitas
perguntas e algumas eu não
sabia responder. Na hora em
que eu cheguei fiquei meio tímido, também", diz ele.
Em vez de vivência, Gabrielle Pandolfe, 10, teve de
fazer prova para entrar no Albert Sabin, de São Paulo.
"Ela ficou um pouco ansiosa. Para tranquilizar, expliquei que aquilo não era excludente, que a intenção era apenas verificar o quanto ela
já havia aprendido", afirma o
administrador André Pandolfe, 30, pai da garota.
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