São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010

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Preocupação central de pais é não submeter filhos a muita pressão

DE SÃO PAULO

Para os pais de crianças que se submetem às vivências em escolas, a principal preocupação é não pressionar os filhos pelo resultado.
"Falei para o Felipe ficar à vontade e ver se ele realmente gostaria de estudar lá. Deixamos claro que existia a possibilidade de não haver vaga e, nesse caso, haveria outras opções de escolas tão ou mais legais", diz Gabriela Ferreira, mãe de Felipe, 11, que se candidatou a uma vaga no sexto ano do ensino fundamental no disputadíssimo Vértice, neste ano.
Para que ele pudesse concorrer, ela fez a inscrição com três anos de antecedência.
Assistiu à aula, jogou pingue-pongue na hora do recreio e fez algumas atividades reservadas: um desenho, uma redação autobiográfica e exercícios de matemática.
"Foi tudo tranquilo, ele gostou da escola e das outras crianças", afirma Gabriela.
Felipe conta que gostou da experiência, mas admite que se sentiu um pouco intimidado quando foi chamado para conversar com uma professora reservadamente.
"Não gostei muito dessa parte porque ela fez muitas perguntas e algumas eu não sabia responder. Na hora em que eu cheguei fiquei meio tímido, também", diz ele.
Em vez de vivência, Gabrielle Pandolfe, 10, teve de fazer prova para entrar no Albert Sabin, de São Paulo.
"Ela ficou um pouco ansiosa. Para tranquilizar, expliquei que aquilo não era excludente, que a intenção era apenas verificar o quanto ela já havia aprendido", afirma o administrador André Pandolfe, 30, pai da garota.


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