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Réveillon na Paulista terá metrô 24 horas
Avenida e ruas perpendiculares terão interdições parciais das 10h de hoje às 6h de amanhã; virada terá shows de Daniel e Skank
É proibida a entrada de fogos de artifício, garrafas de vidro, latas de cerveja, guarda-chuvas e até presilhas de cabelo pontiagudas
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a esperança de se tornar
uma das maiores festas de Réveillon do mundo, a virada na
avenida Paulista tem a expectativa de superar a si própria e
reunir mais de 2,3 milhões de
pessoas que passaram por ali
no ano passado.
O calor de hoje, que deve chegar aos 30C, pode provocar
pancadas de chuva no início da
noite, mas dificilmente haverá
chuva na virada, segundo informações do Inmet (Instituto
Nacional de Meteorologia). A
temperatura à meia-noite deve
ser de 22C.
No palco de 800 m2, que começou a ser montado duas semanas atrás entre as ruas Ministro Rocha Azevedo e Frei
Caneca, a 12ª edição tem programadas as apresentações dos
grupos Skank, KLB e Babado
Novo, do cantor Daniel e da bateria da escola de samba Vai-Vai, campeã do Carnaval paulista. Os shows devem começar
às 20h do dia 31 e acabar por
volta das 2h30 do dia 1º.
Com o tema "São Paulo e o
mundo se encontram aqui", a
festa deste ano vai custar
R$ 3,5 milhões que, segundo o
prefeito Gilberto Kassab, vai
ser pago com cotas de patrocinadores -uma rede varejista,
um banco, uma operadora de
celular e uma cervejaria.
A previsão mais otimista da
prefeitura é que a cidade receba 100 mil turistas. Hotéis da
região da Paulista baixaram as
diárias de forma a atrair mais
hóspedes. O Blue Tree, na Peixoto Gomide, a uma quadra do
Masp e a poucos passos da
multidão, passou a cobrar
R$ 169 (a tarifa padrão é de
R$ 336, fora as taxas).
Para a segurança do público
haverá um reforço de 2.500 homens da Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, seguranças particulares e agentes
da CET. Dez câmeras serão espalhadas ao longo do trecho em
que ficarão os foliões.
Guarda-chuva proibido
Como nos anos anteriores,
não será permitida a entrada de
armas, fogos de artifício, garrafas de vidro, latas de cerveja,
objetos cortantes, metais,
sprays, confete e serpentina,
cordas e correntes, guarda-chuvas e até presilhas de cabelo
pontiagudas. Nas esquinas de
acesso à Paulista a polícia deve
fazer uma revista em todos com
detector de metais.
Segundo o coronel Álvaro
Camilo, comandante da Polícia
Militar na região central, no
ano passado houve apenas uma
ocorrência registrada no Réveillon, por embriaguez.
"As mochilas serão revistadas. Todos os materiais apreendidos ficarão numa caçamba e
serão encaminhados à prefeitura", disse o coronel.
Neste ano, o metrô funcionará ininterruptamente em todas
as linhas durante a madrugada
do dia 1º, com esquema especial
de embarque depois das 2h.
Haverá ainda um reforço nas linhas de ônibus que servem a
região.
A partir das 10h do dia 31 até
as 6h do dia seguinte, a avenida
Paulista terá o tráfego interditado em horários escalonados
nas suas ruas perpendiculares
(veja quadro nesta página).
Organizadora do evento, a
Playcorp diz que haverá 60
pontos de venda de comidas e
bebidas "em pontos estratégicos" da avenida e 300 banheiros químicos. Dez ambulatórios, dez ambulâncias e uma
UTI móvel com médicos farão
o plantão de saúde.
Contra a atuação de ambulantes, a Subprefeitura da Sé
afirma que haverá fiscalização
com apoio da CET e da Guarda
Civil. No fim da festa, 200 garis
com carros-pipa e caminhões
de lixo vão fazer a limpeza para
liberar a avenida Paulista nas
primeiras horas da manhã. Saiba mais em www.reveillonnapaulista.com.br.
Colaborou BRUNA SANIELE
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