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Polícia suspeita que dono não enterrou cachorro

Perito ainda prepara laudo, mas o mais provável é que cão tenha se soterrado

ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO

Após investigar o caso do cãozinho supostamente soterrado por 12 horas, a Polícia Civil de Novo Horizonte (399 km de SP) afirma que o mais provável é que o próprio animal tenha se enterrado.

Um perito do Instituto de Criminalística prepara o laudo. Ele mediu o buraco onde o cão foi achado. Comparado com o tamanho do animal, considera pouco provável que ele coubesse ali.

O perito diz ainda não ter encontrado vestígios de terra em suas vias respiratórias.

"Tudo leva a crer, por tudo que apuramos, que a verdade mais próxima é a do aposentado", disse o delegado.

A história do cachorro ganhou destaque há duas semanas, quando ele foi resgatado pelo vice-presidente da Associação Mão Amiga, Alexandre Rodrigues, após denúncia de maus-tratos.

O defensor de animais foi à casa do aposentado Orlando Santos, 59, e diz ter encontrado o animal sob uma porção de terra remexida.

O cachorrinho estava quase sem pelos, desnutrido e com ferimentos nos olhos.

Convocado pela polícia, o aposentado negou ter enterrado o cachorro. Ele disse estar debilitado -teve câncer na garganta e tuberculose-, tem dificuldade para andar, e que por isso não dava tanta atenção ao filhote.

O aposentado disse ainda que o cão costumava fazer buracos para aliviar a coceira causada pela sarna.

Agora, o cão se recupera bem. Há uma fila de pessoas interessadas em adotá-lo.

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