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Análise afirma que lençol dos EUA tinha sangue

Polícia diz que o material que chegou a PE em contêineres estava contaminado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RECIFE

A Polícia Federal confirmou que as manchas encontradas em lençóis apreendidos em Pernambuco em outubro são de sangue.

O tecido analisado estava em contêineres retidos há dois meses no porto de Suape e nos galpões da empresa Império do Forro de Bolso no agreste do Estado.

O proprietário da empresa, Altair Teixeira de Moura, havia dito em depoimento à polícia que o lixo hospitalar vindo dos EUA havia sido enviado por engano. Moura afirmou, à época, ter encomendado tecidos com defeito.

A Folha revelou que a empresa vendia lençóis de uso hospitalar em suas lojas.

Os tecidos apreendidos em Suape e em depósitos da empresa foram analisados pelo Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.

Com a ajuda do FBI, a PF descobriu que o dono da Tex Port Inc., empresa americana responsável por enviar os contêineres ao Brasil, é cearense. Ele só pode deixar o Estado com autorização da Justiça. O nome dele não foi revelado. O irmão dele também é investigado.

Policiais fizeram apreensões na importadora e recolheram tecidos. O material será analisado e só então o inquérito poderá ser concluído.

Eles podem ser indiciados sob suspeita de contrabando, crime ambiental e crime contra a saúde pública. A pena máxima é de 11 anos.

A defesa de Moura disse que aguarda a conclusão do inquérito para se pronunciar. A carga deve retornar ao EUA no dia 7.

(DANIEL CARVALHO)

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