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Policiais do Paraná matam PM em ação no Rio Grande do Sul

Agentes investigavam sequestro quando foram abordados por sargento da Polícia Militar

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Uma operação da Polícia Civil do Paraná, no Rio Grande do Sul, acabou com a morte de um policial militar ontem. Em um desdobramento da ação, um empresário mantido como refém foi morto.

Na madrugada de ontem, três agentes do Paraná chegaram a Gravataí (região metropolitana de Porto Alegre) para investigar o sequestro de dois paranaenses.

Os investigadores confundiram um sargento da Brigada Militar (a PM do Rio Grande do Sul) com um bandido e acabaram matando-o.

Segundo a Brigada, o sargento Ariel da Silva, 40, estava de folga. Ao notar o carro dos agentes, achou estranho e decidiu anotar a placa do veículo.

A Polícia Civil do Paraná afirma que o sargento gaúcho, sem farda, abordou os policiais civis, que acharam que ele fosse um criminoso.

Houve tiroteio. O sargento levou cinco tiros e morreu. Os três agentes foram presos.

A Brigada Militar diz que os agentes entraram na jurisdição do Rio Grande do Sul sem informá-la. Segundo a polícia do Paraná, o aviso seria feito pela manhã.

Depois da morte do brigadiano, outra equipe do Paraná foi enviada a Gravataí.

Horas depois, uma nova ação resultou em outra morte. Policiais gaúchos descobriram a casa onde os reféns paranaenses estavam e trocaram tiros com os sequestradores. Um dos reféns foi baleado e morreu.

A Polícia Civil do Paraná acompanhou a ação, mas não participou do confronto.

A polícia do Paraná divulgou nota lamentando a morte do sargento. Os agentes presos não tiveram seus nomes divulgados.

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