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Cadastro de grávidas gera revolta contra ministro

Padilha foi criticado por seguidoras no Twitter

DE BRASÍLIA

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfrentou ontem uma polêmica no Twitter por conta da medida provisória que criou um cadastro nacional para grávidas em situação de risco.

"A redação da MP é autoritária, prega controle absoluto sobre o corpo da gestante e fecha qquer porta p/ descriminalização do aborto no Brasil [sic]", postou uma seguidora do ministro.

Os questionamentos continuaram durante a tarde. "Prezado @padilhando, gravida q n se cadastrar vai presa? E cadastrada q abortar espontaneamente vai presa [sic]?", postou outra.

Padilha respondeu a parte das críticas no microblog. "Gente, confundir Universal com obrigatório é demais, hein?! SUS busca ser universal MAS ninguém é obrigado a se submeter a atendimento", escreveu ele.

O assessor especial do ministro, Fausto Pereira dos Santos, afirmou à Folha que a polêmica é "vazia". Segundo ele, o cadastro não expõe as mulheres, pois é protegido por sigilo profissional.

"Não existe um sistema que vai pegar a paciente [de um abortamento inseguro] na urgência e cruzar com este cadastro. Não vai acender uma luz vermelha", disse. (ANDRÉIA SADI E JOHANNA NUBLAT)

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