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Livros jurídicos

Recorde de livros jurídicos editados no Brasil em 2011

DO COLUNISTA DA FOLHA

A coluna completou as alterações gráficas iniciadas em 2009 com paginação destinada a facilitar a leitura, embora reduzindo o número de livros divulgados por semana.

Foi necessário excluir parte das reedições e das obras coletivas, salvo poucas exceções, segundo a divisão do espaço compatível com o número de toques de computador. Prosseguiu a preferência por trabalhos doutrinários em mestrado, doutorado e no magistério universitário.

O ano de 2011 dará, à história do livro jurídico no Brasil, um recorde difícil de ser superado no número de textos editados. O centésimo aniversário da Editora Revista dos Tribunais, marco dessa história, levou-a ao lançamento de longa série comemorativa.

Servem de exemplo os oito volumes de doutrina com organização de Arnoldo Wald. São 9.611 páginas de teoria geral da empresa, direito societário, sociedade anônima, contratos mercantis, títulos de crédito, recuperação empresarial e falência, direito bancário e mercado de capitais.

Cerca de 110 editoras, abarcando os mais diversos aspectos do Direito, superaram a média de criações dos anos precedentes, desde as práticas simples até ensaios sobre filosofia e princípios fundamentais do Direito.

Dos textos sobre o Código Civil de 2002 passou-se às composições novas, individuais ou coletivas. Silvio de Salvo Venosa completou para a Atlas os oito volumes de seu "Código Civil".

A atualização de obras integrais sobre a nova codificação civil prosseguiu, assim como os Códigos Civil e de Processo Civil anotados, com o trabalho clássico de Theotonio Negrão para a Saraiva e do casal Nery (Nelson e Rosa Maria) para Código Civil e Leis Civis comentadas (Revista dos Tribunais). A LTr e a Quartier Latin trouxeram boa qualidade e substancial aumento do número das novas edições, no quadro da produção livreira.

Os livros divulgados nesta coluna, durante o ano, tiveram a média semanal de 2.400 páginas, em números redondos. Corresponderam, portanto, a 122.400 páginas durante o ano, com outro recorde no variado rol de autores. Nesse conjunto é importante constatar que aumentaram os ensaios apartados da pura pragmática do Direito, mas ajustados às grandes formas de comportamento na vida do ser humano.

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