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Forças armadas

Aposentadoria mostra que Exército estava errado, afirma sargento gay

DE BRASÍLIA - O reconhecimento da incapacidade para o serviço militar e a consequente reforma do 2º sargento Laci Araújo mostram que o Exército errou ao prendê-lo como desertor em 2008, avaliam ele e seu companheiro, o militar licenciado Fernando Alcântara.

Considerado desertor pelo Exército, Araújo sempre alegou estar em casa respaldado por atestado médico. A Força, porém, entendia que ele estava apto para o serviço.

Como publicado ontem pela coluna Mônica Bergamo, após parecer de uma junta médica apontar "transtorno misto ansioso e depressivo", entre outros diagnósticos, o Exército decidiu dar andamento à aposentadoria do militar.

Apesar de considerar a decisão positiva, o casal afirma que ela não considera o efeito negativo sobre a saúde de Araújo da intensa batalha na Justiça militar arrastada desde 2008.

Com isso, a aposentadoria oferecida não leva em conta duas promoções de patentes a que Araújo entende ter direito.

O casal conta que a decisão foi uma "surpresa", por ter sido tomada após pedido para renovar a licença de saúde, e não após pedido de aposentadoria.

O Exército confirmou o parecer e o início dos trâmites para a reforma. Disse que não comentaria o caso por ser sigiloso.

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