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Policiais civis do Estado também decidem parar

DE SÃO PAULO

A exemplo de PMs e bombeiros, o sindicato dos policiais civis decidiu no fim da noite de ontem também iniciar uma paralisação geral, a terceira em menos de um ano.

A primeira, em julho, durou um mês. A segunda, iniciada em outubro, terminou em dezembro após a Justiça considerá-la ilegal. Ainda assim, só 30% do efetivo, o mínimo exigido pela Justiça, estava trabalhando.

De acordo com o Sinpoci, a categoria quer a redução da carga horária de oito para seis horas diárias e reajuste salarial, entre outras reivindicações.

No fim da noite, governo e policiais militares negociavam o fim da paralisação. Segundo a Polícia Militar, o Estado decidiu atender parte das reivindicações e foi firmado um acordo.

Os grevistas, porém, diziam só voltariam ao trabalho após receber um documento oficial com o compromisso de que as reivindicações fossem atendidas.

Três delas foram atendidas, conforme a PM: pagamento de R$ 859 para quem atua de madrugada, redução da jornada de 44 para 40 horas semanais e a anistia a quem aderiu à greve.

Os grevistas reivindicam ainda aumento de 80% até 2014, fim do código disciplinar e elaboração de código de ética, além de novas regras para promoções.

O piso de um PM no Ceará é de R$ 1.606,01.

Anteontem, uma liminar da Justiça estadual determinou a volta ao trabalho, mas os grevistas a ignoraram.

A decisão fixou multa diária de R$ 15 mil para as associações que lideram o movimento e de R$ 500 para cada policial envolvido, em caso de descumprimento.

A Constituição proíbe os militares de fazer greve.

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