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Vítimas de Nova Friburgo esperam casas há cinco anos Obra de moradias para desabrigados de 2007 está parada ITALO NOGUEIRAENVIADO ESPECIAL A NOVA FRIBURGO Atingidas por deslizamentos e cheias em Nova Friburgo, região serrana do Rio, em janeiro de 2007, cerca de 70 famílias ainda esperam receber as casas a que têm direito. A construção de um conjunto de 54 casas destinadas a essas famílias está parada. A doméstica Altinea Gomes Faria, 52, não acredita que algum dia irá ocupá-las. Sua casa no distrito de Maringá foi interditada pela Defesa Civil em janeiro de 2007. Ela usa o aluguel social de R$ 200 mensais que recebe da prefeitura para pagar o aluguel de uma casa. No temporal do ano passado -quando 428 pessoas morreram na cidade-, a parede da cozinha cedeu. Foi reconstruída, mas já está úmida por causa das chuvas deste verão. A construção das casas começou em fevereiro de 2011, ao custo de R$ 1,8 milhão, com recursos da prefeitura. Deveria ter sido concluída em agosto, mas foi paralisada, pois a cidade parou de pagar a empreiteira responsável. O prefeito Sérgio Xavier (PMDB), o terceiro no cargo em um ano, afirmou que vai concluir a obra em quatro meses. A solução para os desabrigados pelas chuvas do ano passado ainda deve demorar, no mínimo, mais seis meses. Será assinado na semana que vem o primeiro contrato para a construção de 2.200 casas pelo Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que há demora por causa da dificuldade de localizar terrenos adequados em Nova Friburgo. O Estado vai renovar o aluguel social de R$ 500 por mais um ano de todas as famílias atingidas em 2011 na região serrana -são 2.660 em Nova Friburgo. "Se você comparar com Nova Orleans, nos EUA, o primeiro ano deles [após o furacão Katrina, que em 2005 inundou 80% da cidade e matou 1.500 pessoas], proporcionalmente comparado ao nosso, teve pior performance", afirmou Cabral. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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