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Antes é preciso separar usuário de traficante, diz PM

DE SÃO PAULO

A operação na cracolândia ocorre 30 dias antes da inauguração do complexo para atendimento de usuários de crack a fim de evitar que pequenos traficantes sejam acolhidos, segundo versão oficial da PM.

Depois dessa etapa, segundo o coronel Álvaro Camilo, comandante-geral da PM paulista, virá o trabalho da assistência social e saúde. O trabalho de saúde, na verdade, nunca foi interrompido desde o início da Ação Integral Centro Legal, iniciada em julho de 2009.

Questionado sobre o motivo de a operação de 2009 ter sido abandonada por parte da PM -à época, o coronel Marcos Chaves, que comandava a corporação no centro, dizia que a operação seria "contínua"-, Camilo afirmou que antes o município não contava com "tantos" equipamentos de saúde e de assistência social.

Além disso, o coronel afirma que agora também haverá maior cooperação da Justiça para a internação compulsória ou involuntária de dependentes.

Mais de 150 foram internados sem consentimento desde 2009.

Sobre os novos focos de usuários, Camilo diz que o problema será controlado com "abordagem policial".

Em relação à operação, o prefeito Gilberto Kassab disse que não é "enxugar gelo". "São pessoas doentes, dependentes. Já é um avanço elas estarem numa região que tem polícia."

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