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De novo, trens param de circular na região da favela do Moinho

Decisão foi tomada à tarde; trecho ficará interditado hoje e amanhã

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo e a CPTM anunciaram de última hora, no fim da tarde de ontem, que as linhas férreas 7-Rubi e 8-Diamante voltarão a ser interditadas a partir da estação Barra Funda, em direção ao centro. A interdição vale para hoje e amanhã.

Tudo por causa das obras de demolição do prédio que fica ao lado da favela Moinho, que pegou fogo no dia 22.

A recomendação da empresa de trens é que os estudantes que vão prestar a segunda fase da Fuvest, no domingo, usem a integração gratuita com o Metrô.

O prédio deveria ter sido implodido no domingo passado, mas a operação derrubou apenas parte da construção de seis andares.

O prefeito Gilberto Kassab (PSD), durante toda a semana, chegou a comemorar a implosão parcial do prédio. Para ele, o objetivo de liberar as linhas do trem havia sido atingido.

Em nenhum momento, o poder público disse que seria necessário uma nova interdição para agilizar o processo de demolição do prédio.

Kassab, ao contrário de especialistas ouvidos pela Folha, sempre garantiu não haver riscos para os usuários da CPTM a continuidade da de demolição do prédio.

A queda parcial do edifício, para engenheiros do setor de explosão, é um erro técnico e não algo pensado, como defende tanto a prefeitura quanto as empresas (Fremig e Desmontec) que participaram da ação.

A interdição estava sendo programada desde o início da semana. Mas a confirmação da suspensão do transporte saiu apenas ontem. Na quinta-feira, a CPTM chegou a desmentir qualquer interrupção nas linhas.

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