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Richard Nassif (1934-2012)

Meio século dedicado ao voleibol

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

A prática do vôlei começou em Jaú, onde nasceu, mas a militância de Richard Nassif no esporte, exercida por mais de 50 anos, foi na Grande SP.

Mudou-se para Santo André com a família por volta de 1950. O pai, um imigrante libanês, foi proprietário de um moinho de trigo na cidade.

Iniciou-se como jogador do Casa Branca, passou pelo Aramaçan e ajudou a criar o Randi, onde conheceu a mulher: Ehrengard Haide, filha de alemães, foi jogadora e teve Richard como treinador.

Formado em educação física, assim como a mulher, numa das primeiras turmas da Fefisa (Faculdades Integradas de Santo André), passaria de atleta a técnico e depois a dirigente de clubes.

Trabalhou no Pirelli, Leite Nestlé, Colgate (que conquistou dois títulos sul-americanos de clubes), Cepacol e Uniban. Também montou times em Itu e Campos do Jordão e participou da seleção brasileira juvenil, conta a mulher.

Como técnico, Gordo, como era chamado, estava mais para pai, pela atenção que dedicava aos seus atletas. Manteve contato com eles até o final da vida -alguns eram seus vizinhos de prédio.

Era piadista e fazia graça mesmo doente, com o médico. Gostava de pescar e jogar baralho com os amigos.

Há mais de dez anos, passou por uma cirurgia cardíaca e se aposentou, mas continuava acompanhando os times. Em 2006, reuniu os atletas para festejar os 50 anos do voleibol de Santo André.

Morreu na segunda-feira (2), aos 77, de complicações de saúde. Teve dois filhos e dois netos. A missa do sétimo dia será amanhã, às 19h, na Matriz de Santo André.

coluna.obituario@uol.com.br

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